Entidades que representam israelenses e palestinos no Brasil se pronunciaram nesta segunda-feira (13) sobre os avanços no plano de paz entre Israel e Hamas. A libertação dos reféns e prisioneiros marcou um dos pontos mais simbólicos do cessar-fogo iniciado na semana passada.
Foram libertados 20 reféns israelenses sobreviventes, enquanto prisioneiros palestinos também foram soltos, retornando aos seus territórios. A troca foi recebida com emoção e cautela pelas representações das duas comunidades.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) divulgou nota celebrando a libertação dos reféns, mencionando os 738 dias de sofrimento desde o sequestro. A entidade classificou o momento como de renascimento e esperança.
Já a Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) destacou a urgência de garantir segurança e o fim do extermínio do povo palestino. Seu presidente, Ualid Rabah, alertou para a necessidade de uma força de paz internacional que assegure o cumprimento do acordo.
Apesar da comemoração, Rabah afirmou que a troca de prisioneiros é apenas um passo simbólico, e que a paz duradoura exige mais ações concretas e garantias.