Considerado um tratamento eficaz para pessoas com autismo, paralisia cerebral, síndrome de Down, TDAH e outras condições que afetam o desenvolvimento físico e neurológico, o Projeto de Equoterapia do 2º Batalhão da Polícia Militar Ambiental de Dourados é hoje uma referência regional em saúde, inclusão e cidadania.
Apesar da relevância, o projeto atende atualmente cerca de 60 praticantes, número muito abaixo da demanda que é de mais de 440 pessoas aguardando por uma vaga. A longa fila de espera evidencia a urgência de ampliar a estrutura física e o número de atendimentos.
Sensível à causa, a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) solicitou ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e do Comando-Geral da Polícia Militar, apoio institucional e financeiro para a ampliação do projeto em Dourados.
Entre as melhorias solicitadas estão a construção de uma pista coberta, reestruturação das baias e piquetes, adequações nos espaços de atendimento, aquisição de materiais terapêuticos, uniformes, equipamentos de equitação e novos animais treinados para a atividade.
“O projeto já transformou a vida de dezenas de famílias. Nosso objetivo é garantir que mais pessoas tenham acesso a esse serviço, que promove avanços concretos no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional dos praticantes”, afirmou a deputada.
Em 2024, o governo estadual firmou convênio de R$1,13 milhão com o Centro de Equoterapia da Polícia Militar, sediado em Campo Grande. Apesar da crescente demanda, Dourados, que atua como polo regional de atendimento, ainda não foi contemplado com investimentos semelhantes.
“Nossa expectativa é de que, com o apoio do Estado, a estrutura em Dourados seja fortalecida e ampliada, suprindo a demanda de centenas de pessoas que aguardam por uma oportunidade de tratamento”, destacou Lia Nogueira.