domingo, 22/12/2024

Peão sul-mato-grossense não disputará campeonato mundial devido a lesão

Atleta sul mato-grossense confirmou nesta terça-feira que ficará de fora do restante da temporada do Campeonato Mundial de Montaria em Touros da PBR nos Estados Unidos, devido ao tratamento de uma lesão na virilha.

Nesta terça-feira o bicampeão mundial José Vitor Leme anunciou através de suas redes sociais que não irá mais competir nas etapas restantes da temporada 2024 da Unleash The Beast, o campeonato mundial da Professional Bull Riders nos Estados Unidos, que se encerra em maio onde será conhecido o Campeão Mundial individual deste ano.

A decisão foi tomada devido a uma lesão na virilha com a qual o atleta sul mato-grossense luta desde dezembro e que permitiu que ele participasse de apenas seis das 18 etapas realizadas nesta temporada. Com isso ele consequentemente também ficará de fora da Final Mundial que acontece no Texas em maio, adiando o sonho do tricampeonato da PBR.

“Esta foi uma decisão necessária, pois tenho enfrentado a dor constante a cada touro que monto, e insistir competindo além de não estar me trazendo os resultados que sempre busquei, pode agravar ainda mais esta lesão e comprometer o meu futuro,” disse o atleta de 27 anos em suas redes sociais.

Leme completou dizendo que seguirá nos esforços para se recuperar 100% da lesão e retornar as arenas o mais rápido possível, onde tem como próximo objetivo ajudar o seu time Austin Gamblers a chegar ao título da PBR Team Series, a liga de montaria por equipes da PBR cuja a terceira temporada terá início em julho. Ele foi o melhor atleta individual nas duas primeiras temporadas da Liga.

A batalha contra esta nova lesão teve início em dezembro do ano passado, após José Vitor Leme competir nas duas primeiras etapas da temporada do campeonato mundial da PBR e estar ocupando a quarta colocação no ranking. Por se tratar de uma lesão nova, diferente das outras lesões que já havia tido na virilha ele ficou quase 70 dias afastado das arenas para tratamento.

Seu retorno aconteceu no início de fevereiro, quando o brasileiro tentou voltar a ativa participando de mais duas etapas. Depois de um novo afastamento de mais de 30 dias, ele retornou as competições duas semanas atrás, competindo em mais duas etapas. Vale lembrar que neste período todo ele teve acompanhamento profissional e seguiu a risca todos os passos do tratamento, tendo evoluções na melhora da lesão.

“Estou bem fisicamente, mas sinto fortes dores a cada montaria e isso tem prejudicado meu desempenho em cima dos touros. Fiz o possível para me manter competitivo, mas as dores não permitem que eu mantenha um ritmo nas montarias e possa ter o desempenho que todos esperam de mim, por isto tomei esta decisão, que foi a mais difícil de minha carreira profissional,” explicou.

Participando de apenas seis das 18 etapas realizadas na temporada da principal divisão da PBR, ele ocupa atualmente apenas a 26ª posição no ranking. Ao não participar das cinco etapas que ainda restam no calendário da competição, ele automaticamente também está fora daquela que seria sua oitava Final Mundial consecutiva.

Desde que estreou nos Estados Unidos, a única vez que ele ficou fora das cinco primeiras posições do Campeonato Mundial da PBR foi justamente em seu primeiro ano, quando competiu apenas na Final Mundial, vencendo o evento e terminando em sétimo lugar no ranking.

A partir de 2018, mesmo com lesões que o impediram de competir em todas as etapas, José Vitor Leme venceu dois campeonatos mundiais em 2020 e 2021, foi três vezes vice-campeão mundial e teve como “pior” resultado a quinta colocação no ranking da temporada de 2022.

Neste período ele bateu recordes e estabeleceu marcas históricas na PBR, como a maior nota de todos os tempos, 98,75 pontos no touro Woopaa, maior número de etapas vencidas e notas acima dos 90,00 pontos em uma mesma temporada, além de se tornar o segundo competidor da história a vencer dois campeonatos mundiais consecutivos.

Atualmente Leme é o quarto competir com mais vitórias na história da PBR, primeiro entre os atletas ainda em atividade, além de ser o segundo de todos os tempos com o maior número de notas acima dos 90,00 pontos e o terceiro com o maior acumulo de premiação em mais de 30 anos do campeonato, sendo um dos três únicos a superar a marca de 6 milhões de dólares em prêmios.

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