domingo, 2/11/2025

Na contramão dos reajustes tarifários, ação realizada motiva pequenas e médias empresas a economizarem até 35% conta de energia

Desde janeiro deste ano, pequenas e médias empresas foram possibilitadas de escolherem o seu próprio fornecedor de energia, optando por uma fonte mais barata através da migração para o Mercado Livre de Energia.

Ainda que este tenha sido um tema recorrente nas grandes mídias, uma parcela significativa de empreendedores ainda não conhece a possibilidade de poupar na conta de luz. Pensando em auxiliar os pequenos e médios comércios de Campo Grande, a ECOM, uma das maiores empresas de energia do país, iniciou a campanha “Escolha Inteligente”.

A ação, desenvolvida em parceria com a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, tem como objetivo ajudar pequenos e médios empreendedores a migrarem para o Mercado Livre de

Energia, trocando o seu fornecedor tradicional por um fornecedor alternativo, que oferece condições mais baratas e sustentáveis. A migração, antes dedicada somente a grandes empresas, passou, em 2024, a atender os pequenos comércios que consomem, no mínimo, R$ 5 mil reais nas contas.

No quesito economia essas mudanças que não exigem nenhum tipo de investimento, podem proporcionar aos consumidores uma economia de até 35%, auxiliando-os a direcionarem a quantia poupada para outros setores da empresa e, consequentemente, impulsionar o negócio.

Ainda que seja uma alternativa vantajosa, segundo dados da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, no Mato Grosso do Sul, somente 180 consumidores de 1,4 mil unidades aptas demonstraram interesse em aderir a solução. Os dados são incompatíveis já que a agência estabeleceu um reajuste médio de 8,81% nas contas de energia no ano passado, colocando o estado na quarta maior tarifa do Brasil.

De acordo com Márcio Sant’Anna, co-CEO da ECOM, o intuito do movimento “Escolha Inteligente” é popularizar a existência desta solução na região, principalmente a consumidores que estão aptos a aderirem, mas ainda não têm ciência disso: “Percebemos que Campo Grande tem potencial migratório para o Mercado Livre, mas que a alternativa não é aproveitada como deveria, fazendo com que a região tenha alta demanda e carência de serviços. Queremos aproximar os comerciantes da solução e garantir que eles tenham acesso à benefícios que são deles por direito”, comenta.

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