O MPMS decidiu abrir um inquérito civil para investigar a poluição do Rio da Prata, causada pelo afluente Rio Verde. A medida, anunciada pelo promotor Allan Carlos Cobacho do Prado, busca esclarecer as razões por trás do turvamento e da sujeira nas águas do Prata, um conhecido destino turístico.
Até agora, os problemas ambientais do Prata estavam sendo tratados em um inquérito mais amplo que também investigava a interrupção do fluxo hídrico. Com a nova investigação, serão realizados dois procedimentos distintos: um sobre a seca e o outro focado na contaminação proveniente do Rio Verde.
O Rio Verde tem enfrentado sérios desafios, como desmatamento, assoreamento e a degradação de sua vegetação ciliar. Essas questões têm um impacto direto no Rio da Prata e no Rio Miranda, que já luta contra o assoreamento. O biólogo Sérgio Barreto, do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), enfatizou a urgência de ações para mitigar os danos ambientais, destacando que a situação é crítica.