Um ano e meio após assumir a presidência da Argentina, Javier Milei surpreende críticos e analistas com resultados econômicos expressivos. Inicialmente visto como um político excêntrico e pouco viável, o presidente libertário entregou crescimento de 5,8% do PIB no primeiro trimestre de 2025 e derrubou a inflação mensal de 25,5% para 1,5%.
Sua política de cortes drásticos nos gastos públicos, enxugamento do Estado e liberação do câmbio tem gerado efeitos imediatos. O investimento e o consumo lideram a retomada, segundo Dante Sica, ex-ministro da Produção.
Apesar disso, persistem desafios, como o rombo em conta corrente e o aumento das importações, que pressionaram a balança comercial. As reservas internacionais, hoje em US$ 38 bilhões, ainda dependem de socorro do FMI e de dívida externa.
Mesmo com críticas sobre aumento da pobreza, a queda da inflação já trouxe alívio ao consumidor. Milei, por ora, vence a desconfiança e consolida sua agenda liberal.