O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da inflação para este ano, passando de 5,65% para 5,57%, conforme o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Apesar da redução, o índice ainda está acima do teto da meta de 4,5%, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para os próximos anos, as previsões indicam uma desaceleração gradual, com inflação projetada para 2026 em 4,5%, e 3,8% em 2028.
Em contrapartida, a estimativa para o crescimento do PIB foi revista para 2% em 2025, um leve aumento em relação aos 1,98% previstos anteriormente. Para os anos seguintes, a projeção é de uma expansão econômica de 1,7% em 2026 e 2% em 2027 e 2028.
Embora a inflação continue em patamares elevados, especialmente por causa dos preços dos alimentos, a política monetária do Banco Central segue em ação com aumentos sucessivos da taxa Selic, atualmente em 14,25%. A expectativa é que a taxa suba para 15% até o fim do ano, contribuindo para o controle da inflação, mas também impactando o crédito e o consumo.
Em relação ao câmbio, a projeção é que o dólar termine 2025 cotado a R$ 5,90. A revisão das previsões ocorre em um cenário de desafios para a economia global, enquanto o Brasil tenta manter seu crescimento e controlar a inflação.