O Paladar testou 11 azeites extravirgens nacionais com preço de até R$ 120 e elegeu os melhores em uma degustação às cegas. Um júri formado por um especialista e três chefs avaliou aroma, sabor, amargor e picância de cada amostra.
O destaque da prova foi o azeite Sabiá – Arbequina, produzido em Santo Antônio do Pinhal (SP), que conquistou o Selo Ouro com notas frutadas, leve picância e um toque de alecrim. Em segundo lugar ficou o Lagar H, do Rio Grande do Sul, premiado com o Selo Prata por sua intensidade herbácea. O bronze foi para o Orfeu, produzido entre a Mogiana Paulista e o sul de Minas.
Dois azeites foram desclassificados por oxidação. Segundo o especialista Sandro Marques, “o frescor é essencial para a qualidade sensorial do azeite”. Entre os demais testados, marcas como Capolivo, Vertentes e Serra dos Garcias foram bem avaliadas, apesar de não subirem ao pódio.
O teste reforça a qualidade do azeite brasileiro, que ganha pontos por frescor e menor tempo de transporte. Uma dica para o consumidor: sempre prefira azeites mais recentes e bem armazenados.