Presidência do PL apoio decisão do ex-presidente para que evento da Avenida Paulista seja o único do último domingo do mês
O Brasil tem data, hora e local marcado, para o que deve ser, a maior manifestação de rua pela democracia, defesa dos direitos do cidadão e combate à corrupção, dos últimos dez anos. Na linha de frente desse movimento, ninguém menos que o Ex-Presidente da República, Jair Bolsonaro, que escolheu a tarde de 25 de fevereiro, na Avenida Paulista, em São Paulo, para convocar a população a este ato, que inclusive ele pede não ser replicado nas demais cidades.
“Eu quero apelar, não façam movimentos em outros municípios, nem de manhã e nem de tarde. Por favor, o movimento é para a Paulista, exclusivo. Repito: não marquem e não compareçam em nenhum movimento fora da capital paulista”, ressaltou Bolsonaro, em um vídeo dele sobre o evento e direcionado a apoiadores e a diretórios do seu partido, o PL.
A orientação será seguida em Mato Grosso do Sul, onde Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, terá uma agenda na véspera, no Shopping Bosque dos Ipês, no espaço Bosque Expo. O encontro de mulheres, promovido pelo diretório da sigla no Estado, acontece entre às 8h e às 12h do próximo sábado, e terá ainda a presença da deputada federal pelo Mato Grosso, Amália Barros. A organização é feita pela presidente local do PL Mulher, Naiane Bitencourt, que também enfatizará sobre a diretriz para o domingo do dia 25.
É estimado que 500 mil pessoas estejam na Avenida Paulista, na manifestação popular e pacífica, convocada por Jair Bolsonaro, governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (Rio de Janeiro), do Paraná, Ratinho Júnior (Paraná) e de Minas Gerais, Romeu Zema, além da expectativa de estarem no ato, 50 deputados federais, da bancada de oposição ao atual governo. Mato Grosso do Sul estará também na agenda histórica das 15h de 25 de janeiro com representantes de destaque na política do Estado.
“Momento do país mostrar ao mundo o nosso patriotismo, defesa verdadeira pela democracia, por respeito aos direitos dos cidadãos e descontentamento com os rumos que a nação tem tomado depois das eleições de 2022. Com o Bolsonaro, o país cresceu, se desenvolveu, e tem amargado um caminho difícil após a sua saída, inclusive com perseguições a quem não aprove esse governo que dificulta tanto a vida da família brasileira”, cita o deputado federal Marcos Pollon, que é presidente do PL de Mato Grosso do Sul.