sábado, 6/12/2025

Legista descreve lesões graves em Sophia Ocampo e reforça tese de agressão violenta

No julgamento da morte de Sophia de Jesus Ocampo, o médico legista Fabrício Sampaio Moraes detalhou os traumas sofridos pela criança, confirmando que a causa da morte foi um trauma raquimedular de grande intensidade, que causou o rompimento dos ligamentos da coluna e fez seu pescoço girar quase 360 graus.

O legista explicou que essa lesão exige uma força extrema, o que indica uma agressão deliberada. Durante o depoimento, a defesa tentou questionar o laudo necroscópico e sugerir alternativas, mas o médico manteve a versão apresentada, destacando a precisão das observações e os fatores que podem alterar a estimativa da hora da morte.

O julgamento continua com novos depoimentos, e a decisão final pode resultar em penas severas para os réus, acusados de abuso sexual, tortura e homicídio qualificado.

Estupro, Abuso e Homicídio

Durante a leitura dos autos, o juiz Aluízio Pereira dos Santos destacou a confirmação de estupro contra a menina, com exames médicos apontando a ruptura do hímen. A promotora Lívia, responsável pela acusação, afirmou que o padrasto da vítima, Christian Camposano, cometeu atos de abuso sexual e libidinosos tanto antes quanto após o homicídio de Sophia, e pediu sua condenação.

Além do abuso sexual, a promotora enfatizou que o homicídio foi cometido de maneira cruel, resultando em grande sofrimento para a criança. O juiz explicou que o crime de homicídio foi qualificado por motivo fútil, apontando que os réus se sentiram desgostosos com o comportamento da criança.

UPA

Sophia foi levada à UPA Coronel Antonino em 26 de janeiro de 2023, já sem vida. O laudo médico revelou que a menina havia morrido horas antes de ser levada à unidade, vítima de um trauma raquimedular na coluna cervical e hemorragias internas graves. Após as investigações, o padrasto Christian e a mãe de Sophia, Stephanie, foram presos e acusados pela morte da criança. A menina havia sido vítima de castigos violentos e abusos recorrentes.

O caso chama a atenção para a gravidade dos crimes de abuso e violência contra crianças, além de destacar a necessidade de proteção e justiça para as vítimas.

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