O Parlamento da Hungria aprovou, em 18 de março, uma lei que proíbe a Parada do Orgulho Gay, argumentando que o evento poderia ser prejudicial às crianças. A medida, apresentada pelo partido Fidesz de Viktor Orbán, altera a Lei de Reunião Pública e impede eventos que violem a controversa “lei de proteção infantil”. Quem desrespeitar a proibição poderá ser multado em até 200 mil florins húngaros (aproximadamente R$ 3.120).
A decisão gerou fortes reações, tanto internas quanto externas. O porta-voz da Parada do Orgulho, Máté Hegedűs, afirmou que o movimento não será silenciado. Além disso, membros da oposição realizaram protestos simbólicos durante a votação. Internacionalmente, a Anistia Internacional e a Comissão Europeia condenaram a medida, argumentando que ela viola os direitos fundamentais de expressão e reunião pacífica. A Hungria já enfrenta pressões da União Europeia por outras legislações contra a comunidade LGBTQIA+.