O governo de Lula (PT) pagou R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares para liberar o pacote fiscal no Congresso Nacional. Os recursos, que estavam suspensos, foram liberados após decisão do STF e visam viabilizar a votação de projetos que envolvem mudanças no salário mínimo, no Bolsa Família e no Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além de ajustes no arcabouço fiscal.
Embora a liberação tenha sido um avanço, o Congresso pressiona por mais, especialmente pelas emendas de comissão, que ainda não foram pagas. Essas emendas, ligadas ao esquema de orçamento secreto, totalizam R$ 8 bilhões e têm seus beneficiados ocultos. O governo planeja liberar essas emendas apenas no final do ano, o que tem gerado insatisfação entre parlamentares.
Enquanto isso, o presidente da Câmara, Arthur Lira, promete votar o pacote fiscal ainda nesta semana, mas a desconfiança no Congresso persiste, especialmente por falta de clareza sobre o destino final dos recursos.