Centenas de professores lotados na Semed foram surpreendidos, na segunda-feira (3), com cortes em seus salários. O motivo é o decreto que reduziu o expediente dos órgãos municipais de oito para seis horas diárias. A medida, segundo relatos, impactou diretamente os educadores contratados e os que possuíam aulas complementares.
O presidente da ACP, Gilvano Bronzoni, afirmou que cerca de 400 professores trabalham na sede da Semed e que ainda busca informações oficiais sobre os cortes. Ele destacou que, em reunião anterior, havia sido assegurado que não haveria redução nas escolas. No entanto, na manhã de hoje, diversos profissionais foram liberados do trabalho antes do meio-dia, perdendo parte significativa de seus rendimentos.
Enquanto professores concursados com 40 horas semanais permanecem com carga completa, os que tinham contratos menores foram diretamente afetados. A prefeitura justifica o decreto como parte de um plano emergencial de contenção de gastos, válido por 120 dias, diante da crise financeira municipal.
