Após atuação conjunta do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e do Ministério Público Federal (MPF), a Prefeitura de Campo Grande deu início à recuperação ambiental da Área de Preservação Permanente (APP) do córrego Bandeira, degradada pela espécie invasora leucena. A medida cumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que responsabilizou o município e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) pelos danos.
Os trabalhos começaram em junho com a remoção das leucenas na região da avenida Senador Antônio Mendes Canale. O reflorestamento, previsto para o fim da estiagem, incluirá 263 mudas de espécies nativas.
A degradação ambiental teve origem nas obras da avenida Interlagos, que causaram supressão vegetal e facilitaram a proliferação da leucena. A ação civil pública movida pelo MPMS e MPF foi fundamental para obrigar a recuperação da área.
Em paralelo, foi sancionada a Lei n. 7.418/2025, que proíbe o plantio da leucena em Campo Grande e institui um plano de erradicação da espécie e educação ambiental.