Em Três Lagoas, um menino de 12 anos com autismo tem sido alvo de bullying constante na Escola Estadual Edwards Corrêa e Souza. A denúncia foi feita por sua mãe que relatou que o sofrimento começou em uma escola particular, onde o filho foi chamado de “gay” de forma pejorativa. A situação piorou com agressões físicas e a circulação de figurinhas ofensivas entre os alunos.
Após a transferência para a nova escola, o bullying continuou. O adolescente relatou questionamentos sobre sua sexualidade e comentários inadequados de um professor, que o tratou no feminino, agravando o constrangimento. O menino, que já enfrentava dificuldades em sala de aula, devido ao seu diagnóstico de autismo, se sente cada vez mais isolado.
Apesar da sugestão de um cordão de identificação para aumentar a compreensão dos colegas, o bullying persiste. A mãe afirma que a escola falhou ao não oferecer o apoio necessário, como um auxiliar para o filho, que enfrenta dificuldades para acompanhar o ritmo da turma. O adolescente, afetado emocionalmente, passou a frequentar mais consultas psicológicas e está com dificuldades para retornar à escola.
A situação segue sendo acompanhada pela Secretaria Estadual de Educação.