A PGR manifestou-se favoravelmente à prisão domiciliar do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Com 78 anos, Heleno cumpre pena de 21 anos no processo da trama golpista. O procurador-geral Paulo Gonet destacou a idade avançada e problemas de saúde do ex-ministro, incluindo diagnóstico inicial de Alzheimer, transtorno depressivo e ansiedade mista.
Segundo o parecer da PGR, “a manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde”.
A decisão final sobre a concessão da prisão domiciliar caberá ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. Atualmente, Heleno encontra-se detido no Comando Militar do Planalto, em Brasília.
