A audiência pública que discutiu a situação do Estádio Morenão foi realizada nesta terça-feira (17), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, por iniciativa do deputado estadual Pedrossian Neto. O objetivo foi atualizar os encaminhamentos iniciados em 2024, quando o Governo do Estado formalizou o interesse em assumir a gestão do estádio, atualmente sob responsabilidade da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Participaram do debate o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda; o diretor da Aginova/UFMS, Saulo Moreira; o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Estevão Petrállas; o presidente do Esporte Clube Comercial, Marlon Brandt; o presidente do Operário Futebol Clube, Nelson Antônio; o Comandante do Policiamento Especializado, coronel Polet, e o Comandante-Geral da Polícia Militar, Renato dos Anjos Garnes.
Segundo o deputado, o estádio continua fechado e com as obras em ritmo lento. “A universidade, sozinha, não tem condições de gerir esse tipo de equipamento. E o Governo do Estado tem demonstrado disposição em assumir. Essa é uma pauta que venho acompanhando de perto, porque é urgente destravar essa situação”, afirmou.
Pedrossian Neto defendeu que a transferência da gestão possibilita novos caminhos, como parcerias público-privadas ou concessões. “O Morenão é o maior estádio universitário da América Latina. Já recebeu jogos históricos e está completamente parado. A cidade e o futebol sul-mato-grossense precisam de um estádio em funcionamento.”
Durante a audiência, o parlamentar definiu que uma nova reunião será realizada no dia 1º de julho, com foco específico na análise de custos e burocracias envolvidas na transferência da gestão da UFMS para o Governo do Estado. O objetivo é avançar com segurança jurídica e viabilidade financeira, destravando os próximos passos para a reabertura do estádio.
“A sociedade espera uma solução concreta. Estamos debatendo com todos os envolvidos para garantir que o Morenão volte a funcionar. É um patrimônio público e cultural que não pode continuar fechado”, finalizou o deputado.