Mato Grosso do Sul vive uma revolução silenciosa no campo da ciência e tecnologia. De 2017 a 2025, o investimento saltou de R$ 9 milhões para mais de R$ 74 milhões anuais, totalizando R$ 240 milhões injetados pela Fundect em universidades e centros de pesquisa. A expansão representa um aumento de mais de 720% e reflete um compromisso claro do governo estadual com o desenvolvimento sustentável e a inovação.
Apenas em bolsas, foram aplicados R$ 55 milhões, enquanto R$ 185 milhões financiaram mais de 1.500 projetos. Instituições como UFMS, UEMS, UFGD e UCDB figuram entre as maiores beneficiadas. A UFMS lidera, com mais de R$ 110 milhões recebidos, somando bolsas e projetos.
A atuação da Fundect impulsionou também a pesquisa no SUS, além de fomentar iniciativas como o programa de mobilidade internacional e editais para áreas sociais e ambientais. Projetos voltados a populações indígenas, mulheres com SOP e divulgação científica estão entre os destaques.
O diretor da Fundect, Márcio de Araújo Pereira, reforça que os aportes têm gerado impacto direto na vida das pessoas e ampliado o protagonismo científico do Estado. Já reitores e pesquisadores ressaltam a importância dessa aliança entre governo e instituições, que tem elevado a produção científica local a patamares nacionais e internacionais.