O ministro Alexandre de Moraes, do STF, concedeu prazo de 15 dias para que as defesas do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do blogueiro Paulo Figueiredo se manifestem sobre a denúncia apresentada pela PGR. A acusação é de coação no curso do processo.
Ambos foram investigados no inquérito que apurou a participação na promoção de sanções econômicas dos Estados Unidos contra o Brasil, com o objetivo de pressionar o Supremo e o governo federal. A denúncia alega que as ações buscavam influenciar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, relacionado a uma trama golpista.
Após o prazo, o ministro Alexandre de Moraes irá liberar o processo para julgamento na Primeira Turma do STF, que decidirá se Eduardo e Figueiredo serão formalmente acusados.
Em resposta, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo classificaram a denúncia como “fajuta” e reafirmaram que continuarão atuando internacionalmente para que novas sanções sejam aplicadas a autoridades brasileiras. Eles defenderam ainda a necessidade de uma anistia ampla para restaurar a normalidade democrática no país.
O caso segue sob grande atenção, pois envolve acusações graves contra figuras públicas e pode influenciar o cenário político nacional.