A escalada do conflito no Oriente Médio acende o alerta no agronegócio brasileiro. Segundo análise da consultoria Markestrat, a tensão internacional deve elevar custos logísticos, energéticos e de insumos, exigindo estratégias mais cuidadosas dos produtores. A soja enfrenta demanda fraca e o óleo se valoriza, enquanto o milho exige atenção redobrada ao calendário de vendas.
No trigo, a oferta global segura os preços, mas a logística segue vulnerável. Já o algodão, pressionado por preços baixos, pode sofrer ainda mais com gargalos no transporte marítimo. A cana-de-açúcar vive margens apertadas, mas o etanol oferece alívio.
Setores como laranja e café enfrentam forte volatilidade, com queda nos preços futuros e custos em alta. Mesmo a pecuária, que segue estável, deve monitorar riscos indiretos. A recomendação geral é clara: proteger margens, planejar vendas com precisão e mitigar riscos de custos diante da incerteza global.