domingo, 9/11/2025

BONITO: UFRJ realiza visita técnica para revisão do Plano Diretor e estudo dos recursos hídricos do município.

Durante esta semana, o município de Bonito recebeu a visita técnica da equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será a responsável pela revisão do Plano Diretor e elaboração de estudos de Capacidade da Bacia do Rio Formoso e Hidrogeológico da área urbana. Os serviços foram contratados pelo Governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Prefeitura de Bonito, no valor de R$ 3,1 milhões.

A primeira reunião, com a presença da equipe técnica da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e da Prefeitura de Bonito com a equipe da UFRJ foi realizada na quarta-feira (12), para alinhamento de metas e reconhecimento do plano de trabalho.

O projeto prevê o cumprimento de quatro grandes metas: o estudo hidrogeológico da bacia do Formoso e de suas nascentes, o ⁠monitoramento da qualidade de água, a ⁠análise da capacidade de carga da bacia para atrativos turísticos e subsídios para a elaboração do ⁠plano diretor do município de Bonito.

De acordo com o secretário-adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Artur Falcette, a reunião marca o início dos trabalhos, definindo os fluxos para a implantação do comitê gestor do plano diretor, previsto para ser constituído em meados de março.

O Grupo de Trabalho (GT) foi instituído no final de 2023, com decreto (Decreto nº 16.336/23) do governador Eduardo Riedel e do secretário Jaime Verruck, da Semadesc, com a finalidade de estudar temáticas fundamentais e desafios do município diante do crescimento do setor turístico e de outras atividades econômicas.

“Foi detectada a necessidade de entender um pouco mais sobre a região, algumas características específicas e dar tração para demandas que são latentes, como por exemplo, a realização do plano diretor de Bonito, com duas tentativas frustradas no passado. Diante disto, o prefeito Josmail Rodrigues procurou o Governo do Estado para encontrar uma solução conjunta”, afirmou Falcette.

Equipe da UFRJ realiza visita técnica para início dos trabalhos de revisão do Plano Diretor e estudo dos recursos hídricos em Bonito

A vice-prefeita e secretária de Turismo e Desenvolvimento Economico, Juliane Salvadori, acompanhada do secretário de Meio Ambiente, Thyago Sabino, coordenou as visitas técnicas e acompanhou o grupo da UFRJ no atrativos da cidade, começando pelo Rio Formoso em si, no atrativo Estrela do Formoso, que fica localizado logo após a região de banhado do rio, com objetivo de conhecer as práticas sustentáveis desenvolvidas no local, assim como também viram a complexidade dos córregos urbanos e grotas que cortam a cidade.

“Essas visitas são muito importantes, porque a equipe da Universidade, composta por um grupo de professores/doutores de referência nacional nos dois temas: recursos hídricos e plano diretor, possa conhecer na prática a realidade do município. É claro que eles já tem uma série de informações, fizeram levantamentos científicos detalhados, mas é essencial que vejam e vivenciem as situações que estamos ponderando, para que de fato, possamos encontrar juntos, alternativas sustentáveis para o crescimento da nossa cidade, sem prejudicar os recursos hídricos”, afirma a Juliane.

O secretário de Meio Ambiente completa destacando o fato de Bonito ser um município com muitas peculiaridades, que exigem uma atenção minuciosa e um bom conhecimento local.

“Bonito é uma cidade com muitas peculiaridades e a gente precisar estar atento a todos esses fatores, porque o mais importante de tudo neste trabalho é que os preceitos de conservação ambiental determinem os passos que a gente pretender adotar em relação ao nosso crescimento enquanto cidade. Então conseguir entender essas premissas de conservação ambiental é muito importante. Nessas visitas pudemos levantar um pouco de dados que a cidade possui de controle e monitoramento ambiental e também entender a importância que a gente enquanto município, precisa dar a este tipo de informação, porque são dados científicos, dados de monitoramento que vão ajudar a gente a entender melhor o nosso ecossistema”, finaliza.

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