O TJMS decidiu manter a suspensão dos salários da prefeita Adriane Lopes (PP), dos secretários municipais e de 446 funcionários de Campo Grande, incluindo auditores fiscais. A decisão vem após um imbróglio judicial iniciado pelo anúncio de Adriane Lopes, que se mostrou contrária a um reajuste salarial que a colocaria entre os prefeitos com os maiores vencimentos do Brasil.
O aumento proposto elevaria o salário da prefeita de R$ 35.462,22 para R$ 41.845,48, o que gerou polêmica e mobilizou o Judiciário. A alteração estava prevista para entrar em vigor a partir de 1º de fevereiro, mas a questão passou a ser questionada judicialmente.
A medida cautelar que suspendeu os salários foi tomada após a análise do caso pelo TJMS, que entendeu que a decisão da prefeita, ao não aceitar o reajuste, gerava uma crise administrativa que deveria ser resolvida com o acompanhamento judicial. O impacto da decisão afeta diretamente a estrutura administrativa da prefeitura, com reflexos para a gestão pública e a relação entre os poderes.
Ainda não há uma definição sobre os próximos passos do processo, mas a decisão do TJMS deverá ter desdobramentos importantes para a administração pública municipal e para a estabilidade política de Campo Grande.