O vereador Tiago Vargas (PP) teve seus pedidos negados na quarta-feira (11) pela juíza Paulinne Simões de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos. A magistrada rejeitou tanto a tentativa de invalidar os processos administrativos que levaram à sua demissão da Polícia Civil quanto o pedido de indenização de R$ 20 mil contra o Governo de Mato Grosso do Sul.
Vargas, ex-investigador da Polícia Civil, foi exonerado em julho de 2020, alegando perseguição política por suas críticas ao então governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Apesar das alegações de transtorno mental, a juíza afirmou que ele estava em plenas condições mentais quando cometeu as infrações que resultaram em sua demissão.
Além disso, o pedido de Justiça Gratuita também foi negado, e Vargas foi condenado a pagar R$ 2 mil em custas processuais. O vereador, que foi o mais votado em 2020, teve seu direito de assumir o cargo de deputado estadual em 2022 barrado por sua inelegibilidade, devido à demissão da Polícia Civil.
O parlamentar tentou reverter a situação no TJMS, mas a decisão foi mantida. Em um discurso na Câmara, Vargas acusou perseguição política, sendo apoiado por alguns vereadores, como Luiza Ribeiro (PT), que manifestou solidariedade, apesar das diferenças ideológicas.