Foi no Pesqueiro Santa Fé que Valdenice da Silva nasceu, criou os filhos e agora acompanha o crescimento dos netos. Quando os pais chegaram à propriedade, em 1955, ela nem imaginava que a propriedade se tornaria palco de tantas histórias e uma de suas paixões: a piscicultura.
Tudo começou quando Admilson da Silva, seu esposo, chegou e trouxe com ele o amor pela pescaria. Foi o incentivo que faltava para Valdenice investir de vez na atividade. Hoje, o espaço segue com a produção e venda de peixes, mas também está ganhando um novo propósito: ser o ponto de encontro dos amigos e o refúgio dos fins de semana dos douradenses.
Essa é a história do Transformando Vidas desta sexta-feira (7):
A área que hoje abriga quatro tanques cheios de vida já foi apenas um alagado sem uso. “Tinha muito mato e a gente resolveu aproveitar. Conseguimos arrumar uma máquina, ir trabalhando devagarinho e está nesse resultado”, conta Valdenice.
A família começou criando pacú, mas foi o pintado, que chegou de surpresa, que acabou conquistando o coração da produtora.
Mas o começo não foi fácil. “No começo, eu sofri com a perda de animais. Coloquei em excesso. Tive que comprar aerador às pressas, sem nem saber como fazer”, relembra. Foi nesse momento que ela percebeu que precisava buscar orientação para continuar crescendo.
“Eu participei de alguns cursos do Senar e em algumas reuniões que fizemos com a festa do peixe e conheci a equipe do Senar, começaram a fazer as visitas na propriedade e eu achei muito bom”, conta.
Com a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Valdenice ganhou confiança para lidar com o manejo e não teve mais perdas. “Mais do que saber é ele saber me instruir o que fazer, como fazer e as horas de fazer isso daí. Não é dia da visita, mas ele aparece e vem para me falar: ‘vamos fazer assim, que vai dar certo’.”
A piscicultura, para Valdenice, é mais do que uma fonte de renda, é parte da vida da família. “As vezes ele tá tratando, a gente senta com os netos, filhos e vai olhar aquele momento do peixe comendo para mim é uma terapia. Eu volto para casa renovada, cheia de planos, para começar o dia de novo!”
Agora, a família sonha em abrir o pesqueiro ao público, com um bar para servir porções e receber os visitantes com conforto.“É uma coisa que a gente gosta, estar em contato com todo mundo, está todo mundo esperando por esse momento do pesqueiro funcionar”, diz ela, com um sorriso de quem já sabe que o próximo capítulo da história vai ser ainda melhor.
Um sonho que começou na beira do tanque e hoje transborda em orgulho, união e vontade de seguir crescendo.
Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Pâmela Machado
