A pressão sobre Dorival Júnior aumentou consideravelmente após a goleada de 4 a 1 sofrida para a Argentina, em Buenos Aires. A derrota expôs a fragilidade do trabalho do treinador e acelerou debates nos bastidores da CBF sobre sua permanência no cargo. O nome de Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, volta a ser cogitado como sucessor, especialmente com o Mundial de Clubes se aproximando. Contudo, a realização da competição e a possibilidade de negociações com outros nomes, como Filipe Luís, do Flamengo, adiam uma decisão final.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, evitou se comprometer com a demissão de Dorival, destacando que as condições para a comissão técnica são garantidas, mas os resultados não estão sob seu controle. A escolha do novo comandante pode ficar para depois da Data Fifa de junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai, mas o clima de incerteza no vestiário da Seleção reflete a tensão crescente.
Com a derrota, o Brasil ocupa a quarta posição nas Eliminatórias, o que deixa o futuro do treinador ainda mais indefinido.