Março tem sido um período de grande crescimento para o quadro de membros do PL de Mato Grosso do Sul. Fenômeno impulsionado após da vinda de Michele Bolsonaro, e também por uma agenda de visitas do presidente da Executiva Estadual a cidades do interior. Só nos últimos dois finais de semanas, Marcos Pollon esteve em oito cidades, onde lançou oficialmente seis pré-candidaturas e captou 600 assinaturas de filiação.
“Nosso Estado nunca teve realmente um partido de direita, com atividade regional e queremos efetivar o PL nessa posição. Algumas pessoas tendem a pensar que essa coisa de direita e esquerda não existe em eleições municipais, o que é um equívoco. Queremos fazer desse pleito um marco histórico de mudança, por isso estamos desde o ano passado, consolidando o partido nas 79 cidades. Temos o objetivo de eleger o maior número de prefeitos e vereadores, propósito que contamos com a coragem de nossos filiados”, explica o deputado federal, também presidente regional do PL.
Na caminhada por definições, das sementes lançadas em 2023, oito cidades foram os destinos neste mês, enquanto outra, está sob definição de uma análise interna do PL, quanto ao futuro de uma candidatura própria: Coxim. A Executiva do PL Estadual, juntamente com o próprio presidente do PL Nacional, Valdemar da Costa Neto, averiguam até o final de março, se há viabilidade para a sigla concorrer em majoritária no município do norte sul-mato-grossense, mas garantem que as pré-candidaturas à vereança estão garantidas.
Liberdade e autonomia até o “OK” de Bolsonaro ao pré
Há 140 dias para a data em que se encerrará o período de convenções, o PL de Mato Grosso do Sul já intensifica os lançamentos de pré-candidaturas. Processo que envolve a “autonomia de ação” dos diretórios municipais, garantida por Pollon. No entanto, até a oficialização, da autorização para concorrer, uma longa jornada, que envolve ainda a validação local, aval do próprio Bolsonaro e, posteriormente, ser aprovado na convenção do município.
“Nossa exigência a quem for concorrer, é clara, ser uma pessoa honesta, com bons antecedentes e com o pensamento alinhado ao Bolsonarismo, à direita. Somado a isso, pedimos absoluta fé e coragem ao pré-candidato, pois não temos, nem teremos, a estrutura ou dinheiro como a dos adversários mais tradicionais do Estado. Iremos disputar contra a máquina, em todos lugares que lançarmos uma chapa para a Prefeitura, contudo é possível vencer. Sem compra de voto, sem corrupção e fazendo uma campanha honesta”, avisa o presidente regional do PL, que foi em 2022, o deputado federal mais bem votado de Mato Grosso do Sul.
Receita econômica, que permeou a estreia de Pollon em uma eleição, muito semelhante às condições que outros fenômenos do PL tiveram, como Jair Bolsonaro, em 2018, e Nicolas Ferreira, o mais bem votado do Brasil, em 2022, com 1,47 milhão de apoiadores nas urnas. Para distribuição, nas possíveis 200 candidaturas, que devem ser autorizadas futuramente em Mato Grosso do Sul, de majoritária ou proporcional, o partido terá o orçamento local de R$ 9 milhões.
“Estima-se que sete em cada dez sul-mato-grossenses, se declare de direita, e tenha simpatia ao Ex-Presidente Jair Bolsonaro. Realidade que nos dá uma esperança grande nessas eleições a promover um crescimento e consolidação do PL. Vamos provar que as pessoas podem ter escolhas, não precisando votar, necessariamente, no menos pior”, completa Pollon, que já rodou dois mil quilômetros no circuito atual de encontros.
Confira abaixo a lista das cidades já visitadas em março pelo presidente regional da sigla e os nomes de pré-candidatos de majoritária já avalizados por Pollon:
– Dourados (9/3)
-Caarapó (9/3): Pré-candidato a prefeito / Alessandro Paulino (Empresário)
– Maracaju (10/3): Pré-candidato a prefeito / Rovilson Corrêa (Produtor Rural)
– Corumbá (15/3): Pré-candidato a prefeito / Pastor André
– Miranda (16/3)
– Bodoquena (16/3)
– Guia Lopes da Laguna (16/3): Pré-candidato a prefeito / Drº Max
– Jardim (16/3): Pré-candidata a prefeito / Lizete Bazzo / Empresária e ex-vereadora