A Justiça de Mato Grosso do Sul negou o habeas corpus de Ueverton da Silva Macedo, conhecido como “Frescura”, mantendo sua prisão preventiva. O empresário é réu em processos de corrupção e obstrução de Justiça, sendo acusado de envolvimento em um esquema de compra de votos em Sidrolândia.
A decisão foi assinada pelo desembargador José Ale Ahmad Netto, que, em sessão virtual, reafirmou os indícios de que Ueverton continuou praticando ilícitos e tentando obstruir investigações. O empresário já havia sido flagrado tentando esconder provas durante a Operação Tromper, que desvendou um esquema de corrupção envolvendo políticos locais.
O pedido de prisão foi deferido em outubro, após a descoberta de registros comprometedores em sua agenda e celulares, que apontam pagamentos ilegais a políticos de Sidrolândia. A Justiça argumentou que a manutenção da prisão é essencial para evitar que o empresário continue agindo em favor do grupo criminoso.
A operação também revelou possíveis ligações de Ueverton com um esquema de corrupção em Maracaju, ampliando a investigação para outros municípios.