A coleta de lixo de grandes geradores em Campo Grande continua sendo motivo de impasse. Desde 2019, hospitais, shoppings e indústrias tentam evitar a interrupção dos serviços prestados pela concessionária Solurb. A suspensão definitiva está marcada para esta sexta-feira, conforme acordo firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) em junho.
A decisão determina que esses estabelecimentos contratem empresas privadas, já que a Solurb não tem autorização contratual para atendê-los. Entidades como a Fiems, Abrasel-MS e Amas tentam adiar a medida, alegando forte impacto financeiro.
Segundo a Solurb, 95% dos contratos com grandes geradores já foram encerrados. A expectativa é que o custo da coleta aumente de quatro a cinco vezes para os empresários, o que pode afetar diretamente os consumidores.
Uma audiência está marcada para hoje, às 16h, com MPMS, Prefeitura, Solurb e representantes do setor empresarial, para discutir o futuro da coleta e buscar alternativas.