O governo dos Estados Unidos atualizou, na quarta-feira (3), as orientações sobre viagens de cidadãos americanos à Venezuela, diante do aumento da tensão entre os países. O Departamento de Estado recomendou que todos os americanos presentes no território venezuelano deixem o país imediatamente, citando risco de detenção injusta, tortura, terrorismo, sequestro e aplicação arbitrária de leis locais.
O alerta americano ocorre após o presidente Donald Trump declarar que o espaço aéreo da Venezuela deve ser considerado fechado. Em resposta, a FAA avisou companhias aéreas internacionais sobre os riscos de sobrevoo, o que levou empresas como Iberia, TAP e Latam a suspenderem voos.
Apesar disso, algumas companhias locais e internacionais continuam operando, como Boliviana de Aviación, Satena, Avior e Conviasa. Nos últimos meses, os EUA intensificaram a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro, acusando-o de liderar um cartel de drogas, enquanto o governo venezuelano alerta para possíveis invasões e pede paz.
