A defesa de Jair Bolsonaro (PL) acionou o STF hoje (19) para pedir esclarecimentos sobre o vazamento do relatório que explica o indiciamento dele e de outras 16 pessoas, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Os advogados alegaram que tomaram ciência atráves da imprensa. E ao se dirigirem ao Setor de Processos Originários Criminais foram informados de que o cartório ainda não havia tomado conhencimento do referido despacho, razão pela qual não poderia conceder as cópias requeridas.
“Nesse cenário, requer que seja esclarecido por quais motivos não foi franqueado acesso à Defesa a elementos já divulgados à imprensa e seja expedida certidão de autenticidade dos documentos anexos, quais sejam: o aludido despacho do Ilmo. Ministro Relator e o Relatório Final de Investigação, bem como certidão atestando a impossibilidade de concessão das cópias atualizadas à Defesa”, diz o trecho da petição.
Um dos advogados de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, publicou nas redes que o indiciamento de Bolsonaro é “uma perseguição política”. Ele comparou o caso da vacina à investigação de que Bolsonaro é alvo de uma importunação a uma baleia em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo.
“Na minha humilde opinião o indiciamento de hoje, que até o presente momento a defesa técnica sequer teve acesso, é tão absurdo quanto o caso da baleia”, escreveu.