A bebê de 3 meses que caiu do colo da irmã, da janela do 4° andar, de um prédio residencial, no Conjunto Aero Rancho, deve receber alta nesta semana, em Campo Grande.
Segundo informações de um familiar, a menina está bem, tem boa evolução na recuperação e até o fim de semana está liberada do hospital.
O pai conseguiu na Justiça colocar o nome na certidão de nascimento da filha e agora aguarda os trâmites para regularizar a situação da guarda com a mãe.
“Ele dorme no hospital com ela todos os dias, a mãe pode visitar, mas não pode ficar sozinha com a menina”, explica o familiar.
O caso
A Polícia Militar foi acionada, na noite do dia 12 de dezembro, para apurar a queda de um bebê do 4° andar de um apartamento no Conjunto Aero Rancho.
Segundo informações iniciais, o Samu chegou a ser acionado, mas o socorro foi cancelado porque a bebê foi socorrida e levada por vizinhos e em estado grave, para o Hospital Regional.
Ainda conforme apurado, a bebê estava no imóvel acompanhada da irmã de 7 anos, que pegou a menina no colo e foi até à janela, quando houve um descuido e em seguida a queda da janela sem proteção.
Na quinta-feira (14), a avó da criança divulgou que a pequena não corria mais risco de morte. Durante os dois primeiros dias de internação, a mãe de 23 anos permaneceu presa acusada de abandono de incapaz. Na quinta-feira ela foi posta em liberdade após audiência de custódia.
O pai que não havia registrado a filha conseguiu acrescentar o nome na certidão de nascimento.
Segundo a advogada Gleiciane Rodrigues Arruda, a mãe da vítima optou em ganhar bebê em Ponta Porã, cidade onde a avó da menina está morando.
“Só por conta disso o nome dele não constava no documento, mas enquanto estava custodiada, a mãe da bebê me passou a procuração para que eu pudesse representá-la e por conta da gravidade da situação, a regularização que demoraria 5 dias uteis foi realizada em 24 horas e ele [pai] já consta no registro da filha”, afirma.
Ainda segundo a defesa do pai, o rapaz esteve presente no hospital visitando e acompanhando o estado de saúde da filha desde o momento que soube do acidente.
“Ele sempre foi um pai presente, mesmo depois de separarem. Ele ajudava ela financeiramente mensalmente com os gastos da filha e isso temos como provar e fazia as visitas também”, ressalta Gleiciane.
A advogada segue dando andamento na regularização da guarda, como nas questões de ajuda do pai para a bebê.