O açaí, símbolo da Amazônia, transcendeu seu papel tradicional de alimento ribeirinho e se tornou protagonista da bioeconomia brasileira. Com produção estimada em 1,74 milhão de toneladas, o fruto movimentou R$ 7,77 bilhões em 2024, concentrando-se majoritariamente no Pará, seguido por Amapá e Amazonas. A transição do extrativismo para o cultivo manejado elevou a produtividade e ampliou o consumo durante todo o ano.
No mercado interno, estados do Sudeste e Sul aumentam a demanda, enquanto as exportações alcançam mais de 50 países, incluindo EUA, Japão e Alemanha. Apesar do potencial, desafios como mão de obra, irrigação e crédito ainda limitam o crescimento. Cooperativas e certificações internacionais têm sido instrumentos essenciais para superar essas barreiras.
Com inovação, expansão de marcas e produtos derivados, o açaí mostra que pode conciliar sustentabilidade, segurança alimentar e inserção global.
