No último dia (9), Saulo Batista esteve com o pastor José Tavares, morador do Jardim Noroeste, em Campo Grande. José Tavares é advogado, teólogo, pedagogo, massoterapeuta e é cego. Saulo foi conferir de perto quais são as dificuldades que a população com deficiência enfrenta na área da educação.
Eles refletiam sobre a importância de ressignificar o conceito de “alfabetização” na estrutura da rede pública de ensino de Campo Grande, ampliando esse trabalho para incluir, por exemplo, a alfabetização em braile para cegos e em LIBRAS para pessoas com deficiência auditiva.
“Poder sentar no sofá e bater um papo com ele é sempre uma experiência riquíssima, onde a conversa passa pelos mais varia dos assuntos e eu sempre saio com a satisfação de ter aprendido algo novo.” Quantos potenciais, como o do pastor Tavares, que é cego, deixarão de se desenvolver? Quantas crianças com deficiência, TEA e TDAH ainda deixarão de desenvolver suas habilidades e talentos pela falta de uma política pública, aqui em Campo Grande, que seja, de fato, inclusiva na educação?
