sexta-feira, 26/12/2025

Salário mínimo de R$ 1.412 passa a valer a partir de segunda (1ª)

A partir desta segunda-feira (1ª/01), trabalhadores, aposentados, pensionistas e pessoas que recebem benefícios de auxílio-doença ou de prestação continuada (BPC) terão o salário mínimo reajustado para R$1.412. O novo valor inclui a inflação dos últimos 12 meses, até novembro, de 3,85% e mais três pontos percentuais, em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto do País em 2022. O valor atualizado já será pago no contracheque que é pago em fevereiro.

O reajuste é uma das estratégias do Governo Federal para reduzir as desigualdades no Brasil, garantindo que os trabalhadores tenham um ganho real e sejam incluídos no crescimento econômico. Isto porque o cálculo considera a expansão do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de dois anos anteriores, além da inflação do ano anterior, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Em maio de 2023, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, já havia anunciado um aumento do salário mínimo, de R$1.302 para R$1.320, e encaminhou o Projeto de Lei de valorização permanente do salário mínimo ao Congresso Nacional, resultado no aumento vigente a partir de 2024.

“É preciso lembrar que a valorização do salário mínimo não é essencial apenas para quem ganha salário mínimo. Com mais dinheiro em circulação, as vendas do comércio aumentam, a indústria produz mais. A roda da economia volta a girar e novos empregos são criados”, afirmou Lula, em pronunciamento feito à nação em rede nacional de rádio e televisão no 1º de Maio, por ocasião do Dia do Trabalhador.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 59,3 milhões de pessoas têm, no salário mínimo, a referência para sua renda. O reajuste, portanto, pode resultar em um aumento da renda anual de R$ 69,9 bilhões.

Instituída em 2007 e transformada em lei em 2011, a política de valorização do salário mínimo foi interrompida na gestão anterior (2019-2022). Para o Governo Federal, essa medida foi fundamental para que houvesse aumento real de 77% entre 2003 e 2015, contribuiu para a redução das desigualdades sociais e foi um dos instrumentos que tirou o País do Mapa da Fome.

Em nota técnica, o Dieese argumenta que, ao elevar o piso nacional, a política contribui para reduzir as desigualdades salariais entre homens e mulheres, negros e brancos, entre regiões do Brasil, tendo também impacto positivo sobre os reajustes dos pisos salariais de outras categorias de trabalhadores.

Decreto 11.864/23 foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

CATEGORIAS:

Últimas Notícias

Mais notícias

Brasil amplia exportação de produtos agropecuários para quatro países

O governo brasileiro concluiu negociações fitossanitárias com Marrocos, Iraque, Singapura e Argentina, abrindo novas oportunidades para produtos do agronegócio nacional. Nos três primeiros países,...

Rodolfo Nogueira fecha o ano como o deputado mais oposicionista do Brasil ao governo Lula

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) - eleito em 2022 com apoio do presidente Bolsonaro- encerra o ano legislativo consolidado como o parlamentar mais...

Capital conclui ciclo 2025 do Consórcio Central MS e projeta novos mercados em 2026

O Município de Campo Grande conduziu, nesta sexta-feira (19), a Assembleia de encerramento de 2025 do Consórcio Central de Municípios de Mato Grosso do...

Feriados de fim de ano alteram funcionamento da Casa da Saúde

Usuários devem se programar para retirada de medicamentos antes do período festivo A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informa que a Casa da Saúde Carlos...