Em coletiva, depois da posse como presidente norte-americano, Donald Trump foi enfático a respeito de sua nação e da sua visão sobre o resto do mundo. E em uma das declarações citou o Brasil, mencionando que seria o parceiro latino-americano quem mais precisari dos Estados Unidos em uma relação, e não o contrário. Contexto que Marcos Pollon fez questão de se manifestar.
“Então você imagina qual é o nível de ignorância dessas pessoas que apoiam a esquerda? O Brasil não precisa ter relações com o país mais poderoso do mundo? Visão das mesmas pessoas que falam ‘você não come Dólar’, ‘quem paga imposto é empresa’, ou ‘tributem os milionários, que o imposto não vai recair sobre as camadas mais pobres…’, e é assim que esse povo pensa. O Brasil, na verdade, não precisa do Hamás, não precisa da Venezuela, não precisa de Cuba e de nenhuma Ditadura, ao redor do mundo, que sufoque direitos e garantias fundamentais. Não precisamos sim, dessa corja de corruptos que está destruindo o país”, provocou o deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, que cumpre agenda internacional em Washington, acompanhando uma delegação de políticos brasileiros conservadores.
Viagem, que também reservou uma oportunidade ao parlamentar, de conhecer a respeito de um dos hospitais mais modernos do mundo, o Johns Hopkins, localizado na capital norte-americana, e vinculado à uma universidade fundada em 1879, com o mesmo nome.
“Diferente do Brasil, o profissional de Saúde nos Estados Unidos tem grande dificuldade para a inclusão à atividade prática, durante o período de formação. Algo que me foi relatado por médicos, enfermeiros, residentes e também por professores, nesta diligência, da qual idealizaremos algumas propostas. Uma delas é facilitar mais o intercâmbio de trabalhadores deste segmento entre as duas nações, além de parcerias em pesquisas, ou da própria questão tecnológica. Para isso, precisamos de algumas alterações na legislação vigente, que iremos indicar no meu retorno”, citou Pollon.
Em alta
Para o jornal Gazeta do Povo, em entrevista exclusiva, o deputado federal mais bem votado em Mato Grosso do Sul destacou que uma questão vem passando despercebida na cobertura dessa agenda no exterior.
“Não conseguimos transmitir, ‘pari passu’, o quanto o Presidente Jair Bolsonaro foi prestigiado nestes eventos que estivemos. Houveram menções honrosas, felicitações e até encontros com a Primeira-Dama Michelle, ou o próprio deputado Eduardo Bolsonaro, no qual nos demonstraram apoio. O que coloca uma sinuca de bico no STF (SupremoTribunal Federal: conceder o acesso ao passaporte para o Presidente Bolsonaro, talvez fizesse muito menos barulho. Apoio esse que recebemos de brasileiros que moram lá e de gente do mundo todo”, frisou Pollon sobre o impedimento a viagem do principal convidado da delegação brasileira.
O Presidente Jair Bolsonaro, sem poder comparecer na visita, mesmo convidado oficialmente por Donald Trump, acompanhou tudo pro telefone, em vídeos chamadas da sua esposa, do filho e de membros da delegacao que representou o Brasil nas solenidades.