O caso ganhou repercussão nacional pela raridade do ataque e pelas circunstâncias da captura do animal. A onça-pintada macho, com cerca de 94 Kg, foi localizada três dias após o ataque, rondando o mesmo pesqueiro onde Jorge trabalhava havia 16 anos. Apesar da captura, ainda não há confirmação de que o animal seja o responsável pela morte.
A identificação depende de exames genéticos, já em andamento, que irão comparar os vestígios encontrados no local e nas fezes da onça. A análise preliminar revelou a presença de ossos e cabelos, mas a origem humana ainda não foi confirmada.
Biólogos e ambientalistas reforçam que onças normalmente evitam contato com pessoas. Para especialistas, o ataque pode estar relacionado à prática da ceva atração de animais com comida que altera o comportamento natural da fauna local.
A onça segue em observação e não será devolvida à natureza. A PMA continua monitorando a região. O caso de Jorge reacende o debate sobre o impacto da interferência humana no habitat de grandes predadores e os riscos de práticas ilegais no Pantanal.