A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a solicitar ao STF que ele seja autorizado a deixar a prisão para realizar uma cirurgia de emergência e cumprir pena em prisão domiciliar. O pedido foi protocolado após um exame de ultrassom confirmar o diagnóstico de hérnia inguinal, procedimento que, segundo os advogados, exige internação hospitalar e anestesia geral, com tempo estimado de permanência de cinco a sete dias.
Bolsonaro está preso desde 22 de novembro em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, cumprindo pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado. A defesa destacou que o laudo médico elaborado pelo Dr. Claudio Birolini reforça a necessidade do procedimento cirúrgico e pediu urgência na autorização para a operação.
Apesar disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou a realização de uma perícia médica oficial pela Polícia Federal, justificando que os exames apresentados seriam antigos, e estabeleceu prazo de 15 dias para a conclusão da avaliação. Somente após essa perícia o STF poderá analisar formalmente o pedido de prisão domiciliar e cirurgia.
