sexta-feira, 21/11/2025

Agora é Lei: Campo Grande garante atendimento humanizado para mães de natimorto e óbito fetal, sem custos extras para os hospitais

A Prefeitura de Campo Grande sancionou a Lei n. 7.387, de 17 de março de 2025, de autoria do vereador Dr. Victor Rocha, que determina que as unidades de saúde ofereçam acomodação separada para mães que sofreram natimorto ou óbito fetal. A medida busca garantir um atendimento mais humanizado, sem gerar despesas extras para os hospitais, pois utiliza a estrutura já existente.

Atendimento digno e sem impacto financeiro

A nova legislação assegura que essas mães sejam internadas em áreas separadas das demais parturientes, preservando sua saúde emocional e psicológica. No entanto, não será necessário criar novos quartos ou investir em reformas, pois a proposta apenas realoca essas pacientes para setores já disponíveis, como a ala de ginecologia, onde ficam mulheres que passam por cirurgias ginecológicas ou tratamentos oncológicos.

Além disso, a lei garante a essas mães o direito a um acompanhante de sua escolha durante a internação e prevê que, caso necessário, elas sejam encaminhadas para acompanhamento psicológico dentro da própria unidade ou na mais próxima de sua residência.

Para garantir que todas as pacientes conheçam seus direitos, a legislação também determina que a norma seja afixada em cartazes visíveis nas maternidades da rede pública.

Dr. Victor Rocha: “Acolhimento sem custos adicionais para o sistema de saúde”

O vereador Dr. Victor Rocha, autor da lei, reforça que a iniciativa não impacta financeiramente as unidades hospitalares, pois apenas realoca as mães para espaços já existentes dentro da estrutura da rede pública de saúde.

“A perda de um filho é um momento de imensa dor, e essas mães precisam de um ambiente adequado e acolhedor. Nossa proposta não exige reformas nem novos leitos, apenas a realocação para áreas mais apropriadas, como a ala de ginecologia, onde ficam mulheres que passaram por cirurgias ginecológicas ou tratamentos contra o câncer. Isso evita um sofrimento maior e garante um cuidado mais humano, sem gerar custos adicionais para os hospitais.”

Com essa medida, Campo Grande avança na humanização da saúde pública, garantindo respeito e dignidade às mães que enfrentam essa difícil perda, sem comprometer o orçamento das unidades de saúde.

CATEGORIAS:

Últimas Notícias

Mais notícias

DOURADINA: Encerramento oficial da 1ª Copa Douradina reúne homenagem e muita emoção em noite histórica do futsal

A 1ª Copa Douradina de Futsal foi marcada por muita emoção, competição de alto nível e uma linda festa do esporte em nossa cidade....

Estudantes podem turbinar preparação para o UEMSVest 2026 com aulões online 100% gratuitos

Na reta final de preparação para o Vestibular UEMS 2026 (UEMSVest), a Instituição promete dar um verdadeiro 'gás' nos estudos dos candidatos com o...

Série de crimes movimenta segurança pública em Ponta Porã

Na noite de domingo (16), um homem não identificado foi ferido com várias facadas na região da Vila Ferroviária, em Ponta Porã. A Polícia...

Zeca do PT solicita 200 novas residências para indígenas e famílias assentadas em Nioaque

Em sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) nessa terça-feira (18), o deputado estadual Zeca do PT apresentou indicação...