O presidente Lula comemorou na segunda-feira (28) a saída do Brasil do Mapa da Fome da ONU, um marco histórico para o país. Em conversa com Qu Dongyu, diretor-geral da FAO, Lula disse ser “o homem mais feliz do mundo” e destacou que a redução da insegurança alimentar grave para menos de 2,5% da população é fruto do esforço conjunto do governo federal, estados e municípios.
Ao assumir a presidência em 2023, o desafio era grande: 33 milhões de brasileiros enfrentavam a fome. Lula atribuiu o sucesso ao Plano Brasil contra a Fome e reforçou a necessidade de incluir os pobres nos orçamentos públicos para consolidar a erradicação da fome.
Qu Dongyu qualificou a vitória brasileira como “uma grande conquista” e um exemplo para o mundo, ressaltando que o país é a maior população da América Latina a sair do Mapa da Fome.
Lula também criticou os gastos militares globais e defendeu a distribuição de renda como caminho para combater desigualdades. “É uma vergonha que, com comida suficiente no mundo, 733 milhões ainda passem fome”, lamentou.
O presidente se declarou um “soldado do Brasil e da FAO” na luta contra a fome, reforçando o compromisso nacional e global com a segurança alimentar.
