sexta-feira, 6/06/2025

Santa Casa diz apurar morte de Sophie, mas família contesta: ‘nem ligaram para gente’

Quatro dias após a morte da pequena Sophie Emanuelle Viana, de 5 anos, familiares seguem buscando respostas sobre o atendimento que a menina recebeu na Santa Casa de Campo Grande. A criança faleceu no dia 29 de maio, dias após ser atingida por um portão, no Jardim Aeroporto. A menina recebeu alta do hospital sem avaliação devida e retornou com piora e depois morreu.

Em nota enviada a Santa Casa afirma estar acompanhando o caso desde a morte e garante que todas as condutas médicas adotadas estão sendo avaliadas internamente.

“O paciente passou por diversos exames e foi submetido a avaliações realizadas por diferentes profissionais e especialistas, tanto na primeira quanto na segunda passagem pelo hospital. No primeiro atendimento, após um período de observação rigorosa e sem sinais preocupantes, a paciente recebeu alta”, diz o comunicado.

Ainda conforme o hospital, Sophie retornou cerca de 10 horas depois com um quadro agravado e foi novamente atendida, mas não resistiu. A Santa Casa afirma que o corpo foi encaminhado para necropsia e reitera o compromisso com a transparência e a qualidade do atendimento prestado.

No entanto, a versão da família contrasta com o discurso do hospital. A tia e madrinha da menina, Vailza Viana, 39 anos, contesta a atenção do hospital. “Deixei meu telefone lá, a menina morreu dia 29 de maio, hoje já é dia 2 de junho, e até agora ninguém entrou em contato. Eles dizem para a imprensa que estão investigando, mas para a família, que mais importa, sequer ligaram”, desabafa.

Segundo ela, nenhum suporte foi oferecido à mãe da criança, nem explicações mais detalhadas foram dadas. A família também questiona a decisão de liberar Sophie após o primeiro atendimento, mesmo diante do forte impacto sofrido na cabeça, causado pela queda de um portão.

“Fizeram um raio-x no primeiro atendimento e sequer medicaram ela no hospital, passaram medicação para pegarmos na UPA, avisamos incansavelmente que eles dessem atenção e não aconteceu uma tomografia desde o início teria detectado e ela poderia estar aqui”, diz Vailza emocionada.

fonte: TopMídiaNews

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