O caso de Lee Ray King, adolescente da Nova Zelândia, expõe de forma alarmante os riscos do uso prolongado de cigarros eletrônicos. O jovem começou a usar vape aos 14 anos e, em poucos meses, já enfrentava forte dependência. Aos 17 anos, após dores intensas e dificuldade respiratória, descobriu que pequenas bolhas de ar estavam causando pneumotórax repetidos, levando ao colapso do pulmão esquerdo.
Mesmo após procedimentos como pleurodese e pleurectomia, somente na terceira cirurgia os médicos conseguiram remover os tecidos mortos, descritos como “pretos e ressecados”. O caso reforça evidências científicas de que o vaping pode causar danos graves, incluindo EVALI, problemas cardiovasculares, dependência e risco aumentado de câncer.
A família do adolescente tornou pública a história para alertar outros jovens sobre os perigos da inalação de substâncias presentes no vape. Hoje, ainda em recuperação, Lee afirma que nunca mais chegará perto de cigarros eletrônicos e planeja enterrar os pedaços removidos de seu pulmão como símbolo da superação.
A mãe, Kylee, pretende investir em campanhas educativas para impedir que outras famílias enfrentem o mesmo drama.
