Em decisão sem precedentes, o governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, aplicou nesta quarta-feira, 30, a Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A medida impõe sanções como bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA, e foi motivada por alegações de violações de direitos humanos e perseguição política
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou Moraes de atuar como “juiz e júri” em uma suposta “caça às bruxas” contra aliados de Trump no Brasil. O nome do ministro foi incluído na lista de sanções do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC), que também restringe transações com empresas americanas como Mastercard e Visa.
A iniciativa partiu de um pedido judicial feito na Flórida por organizações ligadas a Trump, que alegam que o STF ameaça a soberania dos EUA ao limitar ações das plataformas Trump Media e Rumble. Moraes ainda não se pronunciou oficialmente.
A sanção amplia o clima de embate internacional entre bolsonaristas e a cúpula do Judiciário brasileiro, em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.