Após ser suspenso brevemente nos Estados Unidos no domingo (19), o TikTok retomou suas operações para seus 170 milhões de usuários no país. A ação aconteceu após o presidente eleito Donald Trump sinalizar uma possível solução política para o impasse gerado pela decisão da Suprema Corte, que confirmou uma lei exigindo que a plataforma fosse vendida para uma empresa americana para continuar operando.
A decisão judicial, tomada na sexta-feira (17), baseou-se na segurança nacional, argumentando que a coleta de dados do TikTok por uma empresa chinesa poderia representar um risco. Em resposta, o TikTok agradeceu a Trump por fornecer “clareza e garantia”, com a empresa informando que trabalha em uma solução de longo prazo para manter a plataforma nos EUA.
Trump anunciou que tomaria uma medida executiva para adiar a proibição do aplicativo por 90 dias, dando à ByteDance, dona do TikTok, tempo para encontrar um parceiro americano que adquira 50% da empresa. A ByteDance, no entanto, sempre se opôs à venda de sua operação no país.
O imbróglio gerou especulações sobre a ascensão de plataformas concorrentes, como o RedNote, um aplicativo chinês em crescimento que pode atrair usuários do TikTok caso a proibição seja efetivada. A disputa segue com questões de segurança nacional em pauta, enquanto os Estados Unidos e a China buscam soluções para o futuro do TikTok no país.