Produtores rurais do Rio Grande do Sul começaram nesta terça-feira, 13 de maio, uma série de mobilizações em várias cidades do estado, exigindo soluções para a crise enfrentada pelo setor após desastres climáticos e dificuldades financeiras. O movimento, sem data para terminar, busca pressionar os governos estadual e federal por medidas concretas de apoio, incluindo a aprovação da lei de securitização e a suspensão imediata dos vencimentos de dívidas, que estão sendo cobradas desde março.
De acordo com Arlei Romeiro, diretor financeiro da Associação dos Produtores e Empresários Rurais do Rio Grande do Sul (APER), os produtores estão insatisfeitos com o tratamento das instituições financeiras e a falta de respostas às suas demandas. Ele reforça que a mobilização é uma ação espontânea, com cada cidade organizando seus próprios protestos.
Além de pressionar por soluções legais, o setor reivindica a suspensão das cobranças de dívidas, o que permitiria aos produtores continuar suas atividades, gerando empregos e fornecendo alimentos a preços acessíveis à população. As mobilizações já estão confirmadas em cidades como Júlio de Castilhos, São Sepé, e Cruz Alta, com outras localidades planejando se juntar ao movimento. A participação da sociedade também é incentivada, pois a luta dos produtores reflete uma crise que afeta a todos.