Benjamin Ritchie (45) foi executado por injeção letal nesta terça-feira (20) na Prisão Estadual de Indiana, nos Estados Unidos. Ele foi condenado pelo assassinato do policial Bill Toney, em 2000, durante uma perseguição a pé em Beech Grove, próximo a Indianápolis. Esta foi apenas a segunda execução realizada no estado nos últimos 15 anos.
A execução ocorreu pouco após a meia-noite, e Ritchie foi declarado morto às 0h46, horário local. A Suprema Corte dos EUA havia rejeitado seu último recurso horas antes. Dezenas de pessoas se reuniram do lado de fora da prisão, incluindo apoiadores da pena de morte e familiares do policial morto.
Durante o processo, Ritchie teve direito a escolher cinco testemunhas e fez sua última refeição do restaurante Olive Garden. Seu advogado relatou que ele demonstrou sinais físicos antes de morrer, mas disse não ter conseguido ver seu rosto no momento final.
A defesa argumentava que Ritchie sofria de transtornos mentais graves desde a infância, mas os pedidos de clemência foram negados por todas as instâncias, incluindo o governador Mike Braun. O caso reacende o debate sobre a pena de morte, especialmente para pessoas com deficiências cognitivas.