O Catato seco, uma lagarta comestível típica de Angola, tem despertado o interesse de alguns consumidores no Brasil, especialmente por seu valor nutricional e importância cultural em países africanos. No entanto, sua entrada em território brasileiro exige atenção rigorosa às normas sanitárias e de biossegurança.
O principal risco relacionado ao Catato seco está na possibilidade de contaminação por pragas agrícolas, doenças exóticas e agentes patogênicos que não existem no Brasil ou que estão sob controle. Esses organismos podem comprometer a saúde humana, animal e até causar danos irreversíveis ao meio ambiente e à produção agropecuária nacional.
Por essa razão, o Ministério da Agricultura e Pecuária exige que qualquer produto agropecuário importado, inclusive insetos comestíveis como o Catato, passe por análise de risco fitossanitário, zoossanitário e sanitário. Sem essa autorização, a entrada do produto no país é considerada ilegal.
Além disso, é necessário que o produto esteja devidamente rotulado, com identificação de origem, tratamento sanitário aplicado e embalagem inviolada de fábrica. Produtos sem essas garantias podem ser barrados nas fronteiras, confiscados e destruídos.
O cuidado é essencial para proteger a saúde da população e preservar a segurança do agronegócio brasileiro.