A pausa de 90 dias nas tarifas dos EUA aliviou o mercado e afastou o temor de recessão. Anunciada por Donald Trump, a medida trouxe um respiro para as Bolsas, com o Nasdaq registrando a maior alta desde 2001. No entanto, a guerra comercial com a China, que ficou de fora da trégua, continua a preocupar investidores globais. O novo aumento das tarifas para a China, de 104% para 125%, gerou incertezas sobre o impacto econômico futuro, especialmente nas indústrias de tecnologia e no consumo diário dos americanos.
Apesar do alívio momentâneo, o cenário segue volátil. O Goldman Sachs já descartou a recessão nos EUA, mas alertou que o risco permanece, principalmente pela tensão com Pequim. Economistas acreditam que a pausa pode incentivar novos investimentos e contratações, mas a verdadeira solução só virá com um acordo mais amplo entre os países. Bill Ackman e outros analistas sugerem que a China deve negociar para evitar danos maiores. O mercado de títulos do Tesouro também mostrou sinais de alerta, reforçando a necessidade de um acordo para evitar maior instabilidade econômica.