Uma megaoperação realizada pelo Ibama em sete estados e no Distrito Federal, chamada Operação Quimera Ornamentais-Acari, resultou na apreensão de mais de 58 mil peixes ornamentais geneticamente modificados, entre eles as espécies paulistinha, tetra-negro e beta. Os peixes, que possuem genes de anêmonas ou águas-vivas, geram bioluminescência quando expostos à luz ultravioleta, o que os torna populares no mercado de aquariofilia.
Durante a fiscalização, os agentes do Ibama identificaram peixes transgênicos em diversas lojas e locais de comércio ilegal, gerando multas que somam R$ 2,38 milhões. A venda desses organismos no Brasil é proibida por não passarem pela avaliação de segurança da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). A liberação de espécies geneticamente modificadas na natureza representa riscos ambientais significativos, incluindo bioinvasões que podem prejudicar ecossistemas locais.
Além disso, a operação também identificou a venda ilegal de axolotes e arraias, que possuem regulamentação específica para sua captura e comercialização. O Ibama segue intensificando as fiscalizações para coibir o tráfico de espécies e garantir a preservação da biodiversidade.

