A prisão de Elaine Souza Garcia vulgo “Patroa do PCC”, representa um desdobramento significativo nas operações contra o crime organizado no Brasil. Elaine foi detida no mesmo dia em que assumiria uma função como estagiária no Ministério Público em Itapeva, estava envolvida em atividades criminosas de alto nível, liderando o grupo conhecido como “Novo Cangaço”.
O Novo Cangaço é uma quadrilha notória por realizar roubos a bancos e carros-fortes, especialmente no interior do Brasil. Elaine, que assumiu a liderança do grupo após a prisão de seu marido, conhecido como “Pantera”, estava envolvida em uma série de atividades ilícitas, conforme evidenciado pelos diálogos e vídeos encontrados durante as investigações.
A atuação do grupo não se limitava apenas a assaltos havia coordenação no tráfico de drogas e na execução de inimigos, mostrando a amplitude e a gravidade das operações do Novo Cangaço. O envolvimento de Otávio Teodoro Magalhães, o “Terrorista”, que, apesar de ter um registro legal de CAC, usava esse status para negociar armas com criminosos, destaca a complexidade e a sofisticação do crime organizado que o grupo enfrenta.
Os diálogos encontrados pelos promotores revelam que Elaine Souza Garcia, a “Patroa do PCC”, coordenava ataques do Novo Cangaço e dava ordens sobre tráfico de drogas e execuções de inimigos. Isso demonstra sua influência e o nível de organização do grupo criminoso.
A rápida ação da Corregedoria do MP para impedir a posse de Elaine como estagiária é um exemplo de como as instituições estão trabalhando para evitar infiltrações e assegurar a integridade dos processos. A prisão e o desmantelamento de líderes como Elaine e seus associados são passos importantes na luta contra o crime organizado no país.