Edson Aparecido Campolongo, servidor público da CDHU e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso em São Paulo, suspeito de realizar 18 ataques a ônibus na Grande SP. Aos 68 anos, ele exercia a função de motorista da chefia de gabinete da CDHU e recebia salário superior a R$ 10 mil.
Segundo a polícia, Campolongo confessou ter danificado 16 ônibus em um único dia, 17 de julho, usando estilingue e esferas de metal. Em depoimento, afirmou que agiu por motivação política: “Fiz para consertar o Brasil”.
O carro utilizado nos ataques era alugado pela CDHU e destinado ao transporte do chefe de gabinete. Seu irmão, Sérgio Campolongo, também foi preso. A polícia investiga se os dois atuaram com outras pessoas. Edson é descrito como “bitolado por política” por colegas de trabalho. A defesa dele ainda não se manifestou.